terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Cartilha em PDF sobre quelônios da Amazônia

O projeto Tartarugas da Amazônia lançou uma cartilha em quadrinhos sobre as principais espécies de quelônios (tartarugas, jabutis e cágados) da região amazônica. O objetivo da publicação é informar sobre essas espécies, que vivem sob risco de extinção, e contribuir para o melhor conhecimento delas e sua conservação. Explicam-se, entre outras coisas, os perigos da caça ilegal e os modos de conservar o meio ambiente e garantir a sobrevivência dessas e outras espécies.

De autoria de Adriana Terra, Fernanda Rodrigues e Romildo de Souza, a história tem como pano de fundo a chegada de uma irapuca (Podocnemis erythrocephala), que passa a fazer parte de um grupo formado por outros quelônios encontrados na Amazônia: tracajá (Podocnemis unifilis), iaçá (Podocnemis sextuberculata), cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus), matamatá (Chelus fimbriata) e tartaruga-da-amazônia (Podocnemis expansa).


Matamatá (Chelus fimbriata)
A cartilha foi inicialmente distribuída na forma impressa, e sua disponibilização em PDF visa a atender à grande procura que a obra tem tido. O texto foi produzido em linguagem regional amazônica e educativa; traz também descrição e fotos das 6 espécies citadas e atividades educativas.

A parte os vários erros de ortografia e pontuação (alguns deles motivados pela tentativa de aproximação com a linguagem popular da região), o texto é bastante instrutivo e pode ser aproveitado em todo o país, como instrumento de divulgação para conhecermos melhor o meio ambiente e planejar a ocupação do solo e as atividades econômicas, de modo que se garanta a preservação dos recursos naturais e dos seres vivos.

O livro eletrônico pode ser lido na rede (online) no sítio www.tartarugasdaamazonia.org.br ou diretamente AQUI ou AQUI.

Quelônios – O nome quelônio designa os membros do grande grupo de répteis da ordem dos testudíneos (ou Testudinata, em latim); são centenas de espécies espalhadas por quase todas as regiões da Terra, e cujo corpo é recoberto por casco, integrado à espinha dorsal e aos ossos. Formado de carapaça (a parte superior) e plastrão (a parte inferior), esse casco geralmente é duro, mas há espécies de tartarugas e cágados que possuem casco mole.

Embora o nome tartaruga seja popularmente um sinônimo de quelônio, é termo usado tecnicamente para os quelônios marinhos. Os de água doce, dentre os quais as espécies amazônicas, são designados como cágados, enquanto o termo jabuti é reservado para os quelônios terrestres. O termo jabuti é originário da língua tupi e nela designava os quelônios terrestres, especificação esta que passou à nossa língua, mormente no Brasil, mas pode ser aplicado aos quelônios terrestres de todas as partes do mundo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jardim Botânico do RJ disponibiliza publicações gratuitamente na Internet

Conhecendo Nosso Jardim (3ª edição, 2010), roteiro de visitação do JBRJ

Fundado em 1808 pelo então príncipe regente D. João, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro completa 204 anos como a maior instituição do Brasil, e uma das maiores do mundo, em sua área de atuação. Foi tombado como patrimônio nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, e reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1991, como Reserva da Biosfera. Em 1998 foi rebatizado como Instituto de Pesquisas Jardim Botânico; é atualmente uma autarquia federal.
Além de dispor de uma área de 54 hectares, com diversos ambientes nos quais se distribuem exemplares de 6.500 espécies de plantas, o Jardim Botânico possui: xiloteca com 8.200 amostras de madeiras de 160 famílias; carpoteca (coleção de frutos secos) com cerca de 7.000 amostras; fototeca com 9.000 fotografias; herbário com cerca de 500.000 amostras de plantas; e biblioteca com dezenas de milhares de livros (só as obras raras do acervo formam conjunto de cerca de 4.000 volumes).
Desde 1935 o Jardim Botânico do Rio de Janeiro publica a revista Rodriguésia, cujo nome homenageia o engenheiro, naturalista, etnólogo e botânico João Barbosa Rodrigues (1842-1909), que o dirigiu de 1890 até sua morte. Além do periódico, o Jardim Botânico editou diversas obras sobre botânica, várias delas disponíveis em PDF para ser baixadas gratuitamente da página da instituição (www.jbrj.gov.br).

Plantas da Floresta Atlântica (2009), disponível gratuitamente para baixar

Dentre as obras digitalizadas, destacam-se: Catálogo de Plantas e Fungos do Brasil (2 volumes); Conhecendo Nosso Jardim – Roteiro Básico; Plantas da Floresta Atlântica; Jardim Botânico do Rio de Janeiro: 1808-2008; Rio dos Macacos: Paisagens e Personagens de um Rio; Cronologia do jardim Botânico do Rio de Janeiro, todas disponíveis na seção de Publicações do sítio do JBRJ.

Este texto foi produzido e postado por meio de softwares livres: sistema operacional Linux Mint Debian Edition; processador de texto LibreOffice 3.3.4; navegador de Internet Mozilla Firefox 9.0.1.
Conheça, prestigie, divulgue o software livre.